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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Bloco Q oferece mais de 20 laboratórios para aulas práticas na Unoeste


Bloco Q possui três pisos com 21 laboratórios que recebem diariamente alunos de diversos cursos (Foto: Evandro Marques)

Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante

Como nem só de teoria vive o estudante, a Unoeste desenvolveu um espaço focado no exercício prático de várias disciplinas dos cursos oferecidos na universidade. Pensando em ampliar as habilidades e conhecimentos, o bloco Q existe há mais de 25 anos e conta atualmente com 21 laboratórios e mais de 20 técnicos a disposição dos alunos.

Os cursos que mais utilizam estes espaços são: Agronomia, Farmácia, Biomedicina, Zootecnia, Química, Engenharia Civil,  Engenharia Elétrica, Agronegócio e Nutrição, segundo Maria Nascimento, técnica em Química, e José Luis Astolphi, professor de Zootecnia e coordenador de Agronegócio, ambos há sete anos trabalhando no bloco.

“As atividades práticas são importantes porque ajudam os alunos a desenvolver o que precisam e se o curso que escolheram é o que realmente querem para vida, seja em um laboratório, numa farmácia ou em um hospital”, conta a técnica em Química, Maria Nascimento.

No bloco, é possível encontrar dois tipos de laboratórios, os de pesquisa e os que são usados para as aulas. Segundo Maria, quando um estudante quer iniciar um projeto, como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ele utiliza o laboratório de pesquisa, onde apenas um ou dois alunos, juntamente com o professor, desenvolvem este trabalho, diferentemente das aulas normais.


Suporte acadêmico

O apoio que o bloco disponibiliza é de fundamental importância, tanto para alunos quanto para quem vai dar aula. Os professores encontram espaços adequados para o trabalho, onde são realizadas atividades de diversas disciplinas.

“A estrutura do bloco Q torna as matérias interdisciplinares, assim o aluno vivencia, experimenta, e isso, para nós docentes, é fundamental, porque a parte prática é, talvez, uma das maiores carências no ensino atual e sem uma estrutura como essa o trabalho não seria possível”, explica José Luis Astolphi.

Para os estudantes, as vantagens vão além dos projetos desenvolvidos nos laboratórios. “Quando entramos dentro do laboratório, a gente aprende uma ética mais complexa que nós vamos levar para a nossa vida profissional e pessoal, que vai do tratamento de todas as pessoas até o ambiente de trabalho, porque o laboratório é um ambiente muito exigente e essa orientação é uma prática que nos prepara e nos incentiva para a vida profissional”, afirma Raissa Sorio, aluna do 4º termo de Medicina Veterinária, que participa de um projeto social sobre castração de cães.

Segurança

Produtos químicos, riscos para a saúde, máquinas perigosas, são alguns dos fatores que fazem da segurança um ponto forte nesse bloco. Os estudantes são sempre orientados a utilizarem EPI (Equipamento de Proteção Individual), que conta com máscara, respirador, luvas, óculos de proteção e jaleco para evitar problemas.

“Nas paredes nós também colocamos as orientações, deixamos tudo escrito certinho, o mapa de risco, os EPIs a serem usados, o que pode e o que não pode. Os alunos têm ciência disso”, explica Maria.

Além disso, o bloco conta com um treinamento de brigadista e, segundo a técnica em Química, permite que haja em cada piso duas ou três pessoas preparadas para ajudar os estudantes caso algum perigo aconteça.

Em caso de emergência, é recomendado que se ligue no número 5000 para que o socorro possa vir ajudar.

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